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MÉTODO DIALÓGICO 

 

As ferramentas de leitura estão construídas desde uma perspectiva sociocultural enfocando no grau de comunicabilidade alcançado pelas estruturas urbanas construídas ou, dito de outro modo, na apropriação do usuário e na adaptabilidade das políticas públicas ao seu entorno e na sua sustentabilidade.

Aspectos como memória, identidade, contexto e usuário potencial, cronotopo, respaldo social, entre outros aspectos estruturais da cultura oferecem novas perspectivas de abordagem da efetividade de um projeto, complementária às análises gerenciais, econômicas, de materiais e tácnicas construtivas, etc.

Propoe-se elaboração do cronograma geral das ações e da possibilidade de sobreposições e desdobramentos das ações propostas.

A partir do cronograma detalhado e aprovado, é possível iniciar o desenvolvimento das ações que auxiliem a consolidação das transformações urbanas que estão sendo realizadas na cidade. 

APLICAÇÃO DA DIALOGIA

  • Projetar: desde o pré-existente, porque a cidade não é uma folha em branco. Isso significa identificar e revelar a complexidade que conforma um lugar – construído não somente de suas características físicas, mas também de seus aspectos histórico e imaginário. A cooperação do pré-existente deve permear toda a ação, do desenho da política ao plano estratégico do território, da arquitetura à adaptabilidade do projeto ao entorno nos seus três níveis - geográfico, histórico e imaginário.

  • Estabelecer: sinergia entre as políticas sobre o território (otimização das políticas em andamento e recursos existentes - visibilidade e potencialização das ações em fase de implantação - aumento do grau de comunicabilidade das ações - fomento da apropriação e interação social).

 

  • Identificar, analisar e propor: ações de requalificação urbana sustentável, resultando em ações materializadas ora através da intervenção urbanística, ora de ações de educação e capacitação, geração de renda ou de impacto ambiental, para citar apenas algumas possíveis potencialidades. 

  • Elaborar desenho inovador e sustentável: (entendido desde: ambientalmente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito). A tradição é revisitada e renovada, isso aumenta o grau de apropriação por parte dos usuários, reafirma e renova as bases identitárias, surge como potencialidade de indústria nova e local. 

  • Estabelecer um conhecimento dos grupos sociais existentes: (políticas altamente comunicativas, entendem e consideram as especificidades de seus grupos sociais - interação social onde a universalidade é alcançada pela escuta ativa da diversidade). Fomentar a interação. Interagir é mais que participar: o cidadão que interage não apenas reivindica, reclama e solicita mas também contribui coletivamente em rede com o futuro de sua cidade. O conceito de interação pressupõe disposição para atuar em redes colaborativas. 

  • Interação entre a macro e a micro-escala: projetos altamente comunicativos fomentam a interação das macro e micro-escalas sem perder de vista suas especificidades. O grau de comunicação das políticas habita na resolução eficiente das especificidades da micro-escala (usuários diretos, entorno imediato, infraestrutura urbana, paisagem local, viabilização da obra, recursos disponíveis e cronograma) e permite o entendimento da sinergia existente entre as diferentes políticas do governo (compreensão da estrutura da macro-escala). 

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  Foto: Liora Mindrisz

CAPACITAÇÃO DOS CONSELHEIROS MIRINS DE

SANTO ANDRÉ

2016

  Foto: Rafael Stedile

LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE

PARATY

2016

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  Foto: acervo pessoal

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL DA

SEPPIR - PR

2012

  Foto: acervo pessoal

ASSESSORIA TÉCNICA MEIO AMBIENTE

SPOBRAS

2014

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Avenida José Caballero, 261 - conj 81 - Santo André - São Paulo - Brasil      
 

© 2018 por Ana Paula Lepori. 

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